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Reflexão: Onde foi parar sua criança interior depois dos 40? Por Gláucia Rosalino

23/07/2017

Lembra-se de quando era criança? Lembra-se de suas fantasias, de seus desejos, do que você gostava de fazer? E talvez não menos importante: Lembra-se de como imaginava o que seria quando adulta?

Que sonhos deixamos para trás?

No dia a dia da minha vida profissional, enquanto psicóloga, deparo-me com pessoas que deixaram seus sonhos de lado. Chegam frustradas e tristes buscando uma explicação para suas dores presentes. No entanto, basta voltarmos um pouquinho, e essas pessoas enxergam sua criança em algum canto sem voz e apenas com a expressão de quem foi roubada. Sim! Nós roubamos os sonhos e desejos da nossa criança interior e pior, permitimos que terceiros também façam isso. Mas, ela é bastante persistente e acompanha-nos feito sombra durante toda nossa existência.

Quando conseguimos agradá-la, sentimos a energia se renovar e nosso humor parece ficar em alta. Quando insistimos em negar-lhe alguma chance de realizar o que faz seu coração bater mais forte e feliz, adoecemos com ela.

Enquanto somos jovens, parece que conseguimos manter ao menos a janela aberta; arriscamos-nos e ousamos mais; creditamos à nossa criança interior a confiabilidade para que ela minimamente dê suas opiniões em determinadas áreas. Porém com o tempo, e as exigências aos quais nos submetemos conforme os papeis que assumimos, pensamos que essa criança é apenas a parte inconsequente que nos constitui. E assim, vamos nos acomodando sem arriscar e sem acreditar, vamos nos desmerecendo e fazendo crer que não somos mais capazes, afinal “o que diriam as tantas pessoas que nos rodeiam”?

Pois bem, acredite: A vida começa exatamente quando você toma consciência de quem você é, bem como, do que te faz feliz! Saia da “caixinha”! Liberte sua criança interior para que você resgate a parte mais importante de você. Olhe verdadeiramente para si e busque aquilo que em algum momento te preenchia a alma e você esqueceu em algum canto qualquer. Se reinvente! Resignifique! Busque se amar, olhar verdadeiramente para si sem as máscaras do dia a dia e pergunte para aquela criança que você negou a voz e a colocou de lado, o que a faria feliz nesse momento?

Quando você prestar atenção à resposta, anime-se! Não importa se tiveres 30, 40, ou mais de 50 anos, pois nunca é tarde demais para escolhermos realizar algo que nos deixe bem.

Tente substituir suas crenças de incapacidade, de desmerecimento e de desvalorização por Eu posso, Eu consigo e principalmente por EU Mereço!

Gláucia Rosalino

Psicóloga Clínica e Consultora em Gestão de Pessoas
Atualmente Discente em Terapia Vibracional Quântica
48- 999630855

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