O bom senso é um conceito subjetivo e pessoal ligado a identidade. É uma espécie de feeling interior que, ligado a autoestima e a confiança, determina até onde você quer ou não ousar.
Isso é especialmente importante com a chegada de cada estação. Com o lançamento de novas coleções vemos crescer a procura por tendências. As passarelas vêm para lotar o mercado de novos modelos e peças completamente diferentes. Esse estímulo incita que lojas de fast fashion renovem seu estoque semanalmente. Aos poucos, temos a sensação de que apenas estaremos adequados renovando todo o guarda-roupa e adotando todas as tendências apresentadas.
Esse desejo de consumo, muitas vezes, afeta a visão de nós mesmos e nosso bom senso.
Se a chegada dos 40 traz inseguranças e incertezas, esse desejo de consumo afeta nossa imagem e perdemos a identidade pessoal. Já falei sobre autoestima em post aqui no blog, e dei uns insights a respeito da minha opinião no assunto.
Bom senso
Nesse contexto, acho importante falarmos sobre “bom senso”.
Muito ligado a razoabilidade, na moda o termo se conecta com a autoestima e é moldado pela nossa confiança. Quando ultrapassamos a “linha do bom senso” deixamos de nos sentir confortáveis, ou confiantes, nas roupas que vestimos.
Mas guarde como um tesouro muito valioso a informação que eu vou dar a seguir: quando a extravagância entra pela porta, a elegância corre em disparada para a direção contrária. Metáforas à parte, a regra de ouro do bom senso é que sofisticação também é fazer da roupa a expressão do seu estilo de vida e de quem você realmente é.
Por isso, é importante entender como o conceito de bom senso pode ser pessoal.
As primeiras impressões são as que nos traduzem para o mundo. Nesses casos, identidade e escolha podem nos ajudar a moldar como queremos ser vistos. Você determina a linha do seu bom senso e como quer se vestir e se apresentar.
Algumas dicas pessoais
É importante conhecer a si mesma, seu estilo de vida e as roupas com que mais se sente bem. Pessoalmente, posso dar algumas dicas de pontos importantes que incorporei no meu guarda-roupa:
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Tomo cuidado com a extravagância
Tenho uma medida do quanto gosto de ousar. Evito peças muito chamativas. E quando uso, prefiro me divertir com composições de peças básicas com outras que chamam a atenção;
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Uso roupas apertadas somente quando me sinto confortável
Quase nunca uso looks compostos apenas de peças apertadas, isso transmite a imagem de que as peças não são do tamanho adequado. Faço combinações entre peças que definem bem o meu corpo com outras que trazem a estruturação necessária;
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Sempre presto atenção às cores, estampas e tecidos
Prefiro cores e estampas que conversam entre si, isso carrega meu look com a sensação de coesão que tanto prezo. Quanto aos tecidos, opto pelos que são feitos de materiais bons e resistentes. As peças são sempre bem-acabadas e com ótimo caimento.
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Vestir aquilo que me faz feliz
Aceitação sempre foi um tema aqui no Estilo Depois dos 40. As roupas que uso são parte importante disso. Uso minhas roupas como forma de identificação, escolho looks que me fazem feliz e que apresentam para o mundo quem eu realmente sou. Aqui no blog temos algumas matérias escritas por psicólogas, uma das você pode ler aqui: ser quem é.
Nas minhas redes sociais sempre falo a respeito de auto estima e aceitação. Me segue lá @estilodepoisdos40 e me fala o que acha do tema!
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